Há momentos em que temos de enfrentar certas situações e denunciar no sentido de haver lugar a alterações profundas.
A cidade ganhou mais um Hotel, desta vez às Portas de Avis. Ora o acesso mais direto ao centro histórico faz-se precisamente pelas Portas e Rua de Avis. Era suposto e com o fluxo de turismo a aumentar, que quem dirige os desígnios da cidade, acautelasse a manutenção do mesmo acesso, tornando, o piso mais acessivel e também bastante limpo. Hoje desci a rua de Avis às 14h15m e o cenário são as fotografias que retratam o momento.
Quando subi a rua, atrás de mim vinha um grupo de turistas americanos que tinham entrado pela porta de Avis. Vinham à descoberta da cidade histórica.
No trajeto além de se confrontarem com o mau piso, pois queixavam-se, o mau cheiro da rua pairava no ar, bem como as lixeiras a céu aberto. A cidade com tanto Al e hoteis, deixou de ter o residente que mimava a sua entrada, rua....etc. passou a ter o turista e o residente que não ama a cidade. Li um comunicado da Câmara sobre o lixo e a limpeza e naquela altura, achei que não estavam a ser realistas. Onde resido, sou eu que limpo as ervas, que varro, que deito água às minhas expensas nas plantas que existem, porque as pessoas gostam de ver a cidade florida. Neste momento a erva é mais que muita, mas nada aqui cheira mal, pelo contrário, cheira a rosas, a limoes, a orquideas e eu aguardo que a chuva humedeca, para não levantar pó, principalmente para as esplanadas. Aqui vem parar todo o lixo das esplanadas e dos traseuntes, e mais uma vez, sou eu que recolho.
Ora a edilidade a responder aos investidores, pois sim, mas falta todo um trabalho de retaguarda que não foi, nem é feito.
Évora 2027 nao se constroi, a base de remédios que iludem o mal de que enferma, nem com tragicomédias.
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