
Fico comovido de cada vez que o diretor executivo do Observador me dedica os seus programas. Nomeadamente, depois de ter decretado num dos seus comentários que eu estava reformado. Ora, para quem está reformado ter direito a tantas referências nos seus programas, a propósito de umas meras publicações nas redes sociais, é obra. Agradeço a deferência. A última foi há três dias, sou sempre o "mau", claro. O homem nunca se engana. Acusou-me de não saber fazer contas de subtrair, a propósito das últimas eleições autárquicas. Só não foi capaz de dizer que eu tinha feito mal as contas de somar, vá lá. Mas, admito, que de subtração percebe o diretor executivo do Observador: desde que assumiu funções, em 2016, nunca teve o gosto de saber o que significa proporcionar lucro aos seus acionistas, só prejuízo. Por outras palavras, só sabe subtrair. Se lhe fossem aplicados os critérios liberais que presidem ao bom funcionamento de uma economia de mercado, já tinha sido despedido há muito tempo. É um típico exemplo do efeito Dunning-Kruger. Só ainda não foi despedido, porque os seus patrões não estão preocupados em fazer dinheiro, nesta empresa, claro. Também me acusou de sectário. Mais uma vez tenho de reconhecer que o diretor do Observador é o exemplo máximo de objetividade, imparcialidade e isenção. Basta ver os seus programas, a sua opinião e o seu comentário para o confirmarmos. Quando não se tem vergonha, todo o mundo é seu.
Pedro Nuno Santos | Facebook