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24 março, 2023

Os alunos vieram protestar para as ruas no Dia Nacional do Estudante


Foi a 8 de maio de 1987 que a Assembleia da República Portuguesa estabeleceu o 24 de março como Dia Nacional do Estudante. Ou seja, todos os alunos estão hoje de parabéns, neste dia que assinala então o 36º aniversário desta data.

E os estudantes saíram à rua, nesta sexta-feira. Mas não saíram para celebrar esta data marcante. Saíram, isso sim, para se juntarem à onda de protestos na Educação em Portugal, que dura já há vários meses, com manifestações e muitos, muitos, protestos, essencialmente por parte dos professores.

Assim, hoje, 24 de março, muitas salas de aulas estarão vazias, dado que muitos alunos vão marcar presença em ações de protesto em várias escolas do país.


O que reivindicam?

Sob o mote "Mês de março é mês de dar voz aos estudantes!", os alunos reivindicam o reforço de professores, funcionários e psicólogos nas escolas, a efetivação da educação sexual, o fim dos exames nacionais, melhores condições materiais, menos sobrecarga horária, entre muitas outras razões para estes protestos de norte a sul de Portugal.

A juntar a estas queixas, os alunos também 'partilham as dores' dos professores, que há muito reivindicam por melhores condições na sua vida profissional, tendo mesmo chegado a juntar-se a estes durante os protestos dos educadores.


Quem são os que mais se queixam?

As queixas são gerais, do ensino Básico ao Superior, mas, nos últimos dias, têm sido os mais velhos que lançaram duras críticas ao Governo de António Costa e ainda ao Ministério da Educação, tendo saído logo às ruas no início da presente semana.

Sob o mote "Até quando o muro vai aumentar? Fim às barreiras no ensino superior", os alunos de várias universidades manifestaram-se em cidades como Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Porto.

Os estudantes exigem o fim das propinas, mais financiamento para as respetivas instituições de ensino e ainda mais e melhor alojamento.


Edição por Gonçalo Lopes