"Não podemos dar um salto no escuro, nem andar para trás. Os direitos fundamentais e as conquistas sociais nunca são perpétuos ou irreversíveis. Tudo aquilo que foi conquistado pode mesmo ser-nos retirado", lê-se no manifesto de apoio ao Secretário-Geral do PS.
Entre outras individualidades, subscrevem o documento Alice Vieira, Aurora Cunha, Daniel Sampaio, Eduardo Barroso, Francisco Seixas da Costa, Graça Morais, Inês Pedrosa, Irene Pimentel, Joana Vasconcelos, João Peste, Joshua Ruah, Laurent Filipe, Lena d'Água, Lito Vidigal, Manuela Machado, Maria de Medeiros, Maria do Céu Guerra e Miguel Lobo Antunes.
Na lista de subscritores estão também, entre muitos outros, Richard Zimler, Rosa Mota, Rui Vieira Nery, Teresa Salgueiro, Tiago Guedes e Vital Moreira.
Os subscritores consideram que "a mudança de rumo" conseguida com os governos do PS, nos últimos oito anos, "garantiu avanços ao país que são hoje reconhecidos a nível nacional e internacional", fomentando "a convivência cívica e a paz social" e "invertendo as políticas de austeridade".
"Todas as alternativas de mudança, que agora se apresentam como possíveis, falham na resposta cabal e estrutural aos desafios que o país enfrenta. Em muitas áreas, e sobretudo nas mais decisivas para uma democracia como a nossa, representam mesmo um retrocesso. Não podemos, em consciência, permitir que inimigos da democracia e das nossas liberdades ponham em perigo o nosso futuro partilhado", dizem.
Por isso, os subscritores consideram, em "exigência moral, cívica e política", ser "seu dever expressar publicamente uma posição clara sobre o que está em causa nestas eleições".
"Estamos convictos de que as respostas serão dadas por um novo governo do PS, com um novo impulso, uma nova ambição e um novo primeiro-ministro. Nos cinquenta anos do 25 de Abril e nos cem anos do nascimento de Mário Soares, o voto no PS, nas eleições de 10 de março, é um voto que defende a democracia e a justiça social, garantindo um futuro melhor para Portugal e para todas as portuguesas e portugueses".