A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 27 de março, a Campanha de Segurança Rodoviária "Ao volante, o telemóvel pode esperar", inserida no Plano Nacional de Fiscalização do corrente ano de 2023.
A decorrer entre os dias 27 a 30 de março, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
E a ANSR dá o seguinte exemplo: a 50 km/hoa, olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de dez carros.
Significa que a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas.
A campanha "Ao volante, o telemóvel pode esperar" integrará:
- ações de sensibilização da ANSR em território continental e do serviço das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira;
- operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização.
De forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram no comunicado a que tivemos acesso, que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros:
Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos;
A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada, adverte a encerrar a sua comunicação a Divisão de Assessoria, Comunicação, Inovação e Projetos Especiais da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.