Em vésperas do XV Congresso da CGTP (23 e 24 de Fevereiro), o AbrilAbril conversou com Isabel Camarinha, secretária-geral cessante, sobre os desafios, presentes e futuros, colocados ao sindicalismo e ao seu «projecto de transformação da sociedade».
O mandato de Isabel Camarinha, a primeira mulher a assumir o cargo de secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN), termina no XV Congresso (23 e 24 de Fevereiro, no Seixal) por limite de idade. Tiago Oliveira, de 43 anos, mecânico e coordenador da União de Sindicatos do Porto, é o nome proposto pela Comissão Executiva da CGTP para a substituir.
Ao AbrilAbril, a sindicalista, que vai agora regressar aos quadros do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), fez o balanço de um mandato que começou com uma pandemia e acabou com um dos maiores aumentos do custo de vida (para os trabalhadores) das últimas gerações. No entanto, uma coisa é certa: a CGTP continua a trilhar caminho «rumo a uma sociedade em que se acabe de vez com a exploração».