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05 dezembro, 2022

Para que a memória não se apague

Resolução da ONU para libertar Mandela foi aprovada, mas com três países a votarem contra. Portugal, EUA e Reino Unido estão gravados nos registos históricos, pelo facto de terem votado contra um apelo para a libertação incondicional de Madiba. 

É um facto histórico, associado à libertação de Nelson Mandela. Em 1987, EUA, Reino Unido e Portugal foram os únicos países que votaram contra a libertação incondicional de Mandela, que se encontrava preso.

A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou a resolução, com 129 votos a favor, 22 abstenções e 129 votos contra. Os governos de Ronald Reagan, Margaret Thatcher e de Cavaco Silva optaram por não votar favoravelmente.

A votação decorreu no dia 20 de novembro de 1987, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro português e João de Deus Pinheiro assumia funções de ministro dos Negócios Estrangeiros. O facto histórico é reiteradamente recordado.

 Nelson Mandela nasceu em Mvezo, a 18 de julho de 1918. Graduou-se em advocacia e começou por ser um líder insubmisso. Detido durante 27 anos, vítima do Apartheid, regime de segregação racial sul-africano, Nelson Mandela viria a ser libertado em 1990.

Quatro anos mais tarde, foi eleito Presidente da África do Sul, cargo que ocupou até 1999. ‘Madiba’ foi o primeiro Presidente negro daquele país.

É unanimemente considerado o mais importante líder africano, sendo que o seu trabalho na luta pelos direitos Humanos viria a ser reconhecido com a entrega do Prémio Nobel da Paz, em 1993.

Até ao ano de 2009, Nelson Mandela dedicou 67 anos da sua vida ao serviço humanitário. Em homenagem a este líder da história mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 18 de julho como o Dia Internacional Nelson Mandela, para valorizar a luta pela liberdade, justiça e Democracia, protagonizada por Mandela à escala local, mas com uma dimensão mundial.

Nelson Mandela foi uma das mais importantes personalidades da história mundial e um símbolo pelos Direitos Humanos.