PCP acusa Zelensky de "personificar a xenofobia" e de estar "rodeado de nazis" - e é por isso que não o vai ouvir na AR
O PCP anunciou esta quarta-feira que não vai marcar presença na Assembleia da República durante o discurso do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A decisão dos comunistas surge depois de o partido ter votado contra a presença do chefe de Estado ucraniano no Parlamento.
A justificação foi dada pela líder parlamentar comunista, Paula Santos, que diz que Volodymyr Zelensky é alguém que "personifica um poder xenófobo e belicista".
"O PCP não participará numa sessão da Assembleia da República concebida para dar palco à instigação da escalada da guerra, contrária à construção do caminho para a paz, com a participação de alguém como Volodymyr Zelensky, que personifica um poder xenófobo e belicista, rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e neonazi, incluindo de carácter paramilitar, de que o chamado Batalhão Azov é exemplo", sustentou a líder parlamentar comunista, Paula Santos, em conferência de imprensa no Parlamento.