A Revista de Imprensa desta terça-feira, dia 11 de outubro, contámos com o comentário do Eurodeputado Carlos Zorrinho do Partido Socialista.
Os temas abordados no dia de hoje foram: o orçamento de estado para 2023, as previsões do Governo de que Portugal vai crescer acima da média europeia e as prestações sociais vão crescer acima da inflação assim como no caso das pensões pode existir alterações caso a inflação aumente ainda mais
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PS começou por referir "este é um orçamento feito em circunstâncias muito especiais, que responde às necessidades do país num contexto mais alargado em que, por consequência dos tempos que vivemos, temos que acudir aqueles que mais precisam e não podemos perder a visão de médio prazo."
Na sua opinião este orçamento pretende conjugar "várias perspetivas" acrescentando "é um orçamento que pretende navegar vendo a linha de costa " acrescentando "é um orçamento em que temos que estar preparados para ser flexiveis e ao mesmo tempo ter uma linha de rumo. Carlos Zorrinho considera igualmente "este orçamento tem por base um acordo de concertação social a 4 anos."
´´É um orçamento de contas certas que é no fundo uma mais valia muito importante num perspetiva de o cenário agravar" conclui.
No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado do PS sublinha que considera que "o Governo quando prevê que Portugal vai crescer acima da média europeia tem fundamento para isso" sublinhando "é muito difícil neste momento fazer grandes previsões e por isso é que, na minha opinião, esta previsão do governo é realista mas temos que estar preparados para se a situação agravar."
Por último, em relação ao terceiro tema, Carlos Zorrinho referiu " Portugal tem tido um comportamento abaixo da média europeia no que diz respeito à inflação, embora ela tenha subido muito" . Ainda assim "se as previsões do governo se concretizarem- que a inflação se situe nos 4 %- prevê-se que "haja uma recuperação e não uma deterioração do poder de compra."
Carlos Zorrinho conclui "tudo depende de um número que é o ficarmos ou não pelos 4% de inflação."
- Rádio Campanário