Portugal vive esta quinta-feira o primeiro de três dias de luto pela morte de Francisco e o Governo anunciou que pretende abster-se de participar em festividades do 25 de Abril, porque o luto nacional implica reserva, segundo o ministro Leitão Amaro. Mantém-se a sessão solene na Assembleia da República. Já a tradicional abertura dos jardins da residência oficial do primeiro-ministro no 25 de Abril foi este ano adiada para o 1.º de maio, devido ao luto nacional e "por respeito à morte do Papa Francisco". A comissária para as comemorações dos 50 anos do 25 de abril não vê como podem as celebrações da Revolução chocar com o luto pelo Papa. O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, não consegue compreender a decisão do Executivo. Pedro Nuno Santos considera que "celebrar o 25 de Abril não é desrespeitar o papa Francisco" e também o porta-voz do Livre, Rui Tavares, veio considerar chocante a decisão do Executivo. À hora de fecho desta newsletter havia já previsão de que outros partidos iriam reagir, antevendo-se que o tema ainda tenha desenvolvimentos durante o dia. |