O que importa é que as nossas Forças Armadas tenham o efetivo e as capacidades necessárias, e que esses efetivos não saiam ao ritmo que têm saído", defendeu o chefe de Estado, em pleno cenário de desacordo entre PS e Governo.
Depois de vir à tona o desacordo entre o Partido Socialista (PS) e o Governo sobre a contratação de estrangeiros para combater a falta crescente de efetivos nas Forças Armadas, o chefe de Estado deixou alguns recados aos ministros e deputados portugueses esta terça-feira.
"O que verdadeiramente importa é um Portugal forte na sua independência, na sua soberania. O que importa é que as nossas Forças Armadas tenham o efetivo e as capacidades necessárias, e que esses efetivos não saiam ao ritmo que têm saído. Se não é agora, em tempos de guerra [na Ucrânia], quando será que vamos atualizar capacidades? Não acreditemos que serão outros, contratados no estrangeiro, a ocupar esses lugares. Se queremos um Portugal forte, temos de ter Forças Armadas fortes", disse, na cerimónia do 49.º aniversário do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
"Sem mulheres e homens militares, poderemos sonhar com navios, blindados ou aeronaves, mas não teremos quem os possa tornar úteis", acrescentou, segundo o Correio da Manhã, o Presidente da República.