Como sobreviver à crise? - Café da Praça Central

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15 março, 2023

Como sobreviver à crise?



Há dificuldade em pagar as contas. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) fez um inquérito a 5 mil portugueses e a maioria (66%) admite viver com dificuldades financeiras.

Mas como sobreviver à crise? De acordo com a associação, há 18 medidas que deveriam ser implementadas, de forma a "promover o bem estar social e económico dos cidadãos".

Estas são algumas delas, divididas por áreas:

Alimentação

  • criação de um observatório que fiscalize a evolução dos preços dos bens, bem como das práticas comerciais;
  • legislação que reforce a transparência e a obrigação de informação ao consumidor em produtos alvo de reduflação [quando reduzem as embalagens mantendo os preços];
  • reforço da oferta de produtos de marca própria e nacionais, com especial enfoque num cabaz de bens essenciais.

Mobilidade

  • direito ao reembolso por parte de titulares de passes em caso de greve;
  • criação de uma tarifa social para os transportes públicos coletivos;
  • isenção de IVA no transporte ferroviário, incluindo no suplemento de bagagem pelo transporte de bicicletas e trotinetes;

Habitação

  • incentivos fiscais e sociais "que garantam um verdadeiro equilíbrio e oferta no mercado";
  • criação de "programas inclusivos" e adaptados às necessidades de todos os consumidores, que incluam o arrendamento e a aquisição de habitação própria e permanente;
  • menos burocracia no apoio ao desempenho energético habitacional;
  • redução para 6% no IVA de todas as componentes da fatura de eletricidade e gás natural.

Comunicações

  • disponibilização, por parte de todos os operadores, de um pacote económico de serviços que inclua telefone (fixo e móvel), internet e TV (número reduzido de canais, mas de oferta variada), a preços reduzidos e sem contrapartidas;
  • interdição — com medidas temporárias – de aumentos anuais dos serviços de comunicações superiores à média ponderada da taxa de inflação dos últimos 10 anos;
  • proibição do aumento dos preços e taxas aplicáveis a serviços postais durante este ano.

Edição por Alexandra Antunes