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26 janeiro, 2023

Quem era, afinal, Zé Pedro: "O rock'n'roll é um estado de espírito"


A relação com a música vem desde novo, por influência do pai, e uma das memórias é uma ida ao festival Cascais Jazz, na adolescência.
Nos anos de 1970, escreveu crónicas de música no suplemento Mosca, do Diário de Lisboa, e gastou o primeiro ordenado num aparelho de rádio. No verão de 1977, numa viagem de comboio pela Europa foi a um festival punk no sul de França, que terá sido decisivo para a formação pessoal e para o que queria fazer de futuro.
Numa entrevista ao Diário de Notícias em 2016, Zé Pedro dizia: "O rock'n'roll é um estado de espírito, e uma pessoa ou sente ou não sente. Não é preciso ser músico para se sentir, tem que ver com aventura. Pode ter que ver com uns certos limites na vida, mas tem, acima de tudo, que ver com a realização pessoal de uma vida mexida". Anos antes, na biografia "Não sou o único", que Helena Reis escreveu sobre o irmão, lia-se: "A grande força que o puxava para a rua, para a vida, eram os Xutos & Pontapés, a noite, o movimento, os sons Colecionador de música, a par da vida nos Xutos & Pontapés, Zé Pedro desdobrava-se noutros projetos, como a rádio, tendo colaborado com Jaime Fernandes e Luís Filipe Barros na Rádio Comercial, com Henrique Amaro, na Rádio Energia, com Miguel Quintão na Vox ou, mais recentemente, na Rádio Radar. Foi ainda DJ, um dos gerentes e diretor artístico do Johnny Guitar, fez parte dos Cavacos, do Palma's Gang, dos Maduros, dos Ladrões do Tempo, congregando várias gerações de músicos e de públicos.
Nesse ano, quando lançou o álbum de parcerias "Convidado: Zé Pedro", https://youtu.be/1Lu7Y8426Tk
Zé Pedro disse, em entrevista à agência Lusa, estar agradecido pela vida que teve: "Enquanto se cá está, tem que se estar a fazer coisas e, se tens a oportunidade de as fazer, não se pode desperdiçar. Felizmente, não sou nada nostálgico. As coisas foram vividas na altura certa e o que foi não volta a ser". 
( O jogo - 30 Novembro 2017) AQUI