Edição por Tomás Albino Gomes
Rishi Sunak, o novo líder do Partido Conservador e primeiro-ministro do Reino Unido, foi esta terça-feira indigitado pelo rei Carlos III, no Palácio de Buckingham, como novo líder do Governo britânico, sucedendo assim à curta governação de Liz Truss, que ocupou o cargo por apenas 45 dias.
Na primeira declaração ao país, Sunak prometeu corrigir "os erros" da sua antecessora.
"Neste momento, o nosso país está a enfrentar uma profunda crise económica. As consequências do Covid ainda perduram e a guerra na Ucrânia desestabilizou os mercados em todo o mundo. Liz Truss, a quem quero prestar um tributo, estava certa em querer melhorar o crescimento. Esse era um objetivo nobre e admirei a inquietação para promover mudanças, mas foram cometidos erros. E eu fui escolhido para corrigir esses erros", disse.
Num discurso em que prometeu que o Governo que lidera "não deixará a próxima geração, filhos e netos, com uma dívida por pagar", focou como prioridades o reforço do serviço nacional de saúde, a educação, a segurança no país e das fronteiras, o meio ambiente e a construção de uma economia "que abrace as oportunidades do Brexit, onde as empresas investem, inovam e criam empregos".
"Entendo o quão difícil é neste momento, sobretudo depois dos muitos mil milhões de libras que nos custou combater o Covid e o facto de estarmos no meio de uma guerra terrível. E entendo também que tenho trabalho a fazer para restaurar a confiança, mas não estou assustado", acrescentou.
Mas afinal, quem é este primeiro-ministro sem medos?