Soube-se a 6 de agosto que a Serra da Estrela estava a arder. O fogo durou e, finalmente, foi dominado na passada sexta-feira, dia 12.
Além de atingir o concelho da Covilhã, chegou a Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, no vizinho distrito da Guarda, queimando um total superior a 14 mil hectares, segundo dados provisórios. Em causa está uma área de parque natural classificada.
Entretanto, o pesadelo voltou: registou-se um reacendimento. Um ponto da situação realizado pelo comandante nacional da Proteção Civil, na noite de segunda-feira, indicava que as chamas estavam a lavrar com uma "intensidade elevada", registando um "comportamento violento".
A reativação teve origem em "três ignições em simultâneo no Vale da Amoreira", em Manteigas, distrito da Guarda, "com expansão para os concelhos da Covilhã [distrito de Castelo Branco] e da Guarda", adiantou André Fernandes.
Com as chamas a avançarem, foi necessário evacuar a aldeia de Vale de Amoreira e o parque de campismo de Valhelhas.
Esta terça-feira, o incêndio na serra da Estrela está a ser combatido por mais de mil operacionais, apoiados por mais de três centenas de viaturas, segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).